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segunda-feira, 11 de junho de 2012

O espiritismo tem parte com o demônio?




 












      O que pensar do espiritismo
Trata-se de uma superstição. Ou seja, de um arremedo indigno do verdadeiro culto a Deus, por empregar fórmulas e ritos estranhos ou sincretistas, e neles confiar, na tentativa de forçar Deus a atender ao que Lhe é pedido, ou a desvendar o futuro. Chama-se também superstição a veneração de caráter religioso prestada a "forças" reais ou imaginárias, em lugar de Deus.


Por que o espiritismo é uma superstição?
Trata-se de superstição porque os espíritas recorrem de modo indevido às almas das pessoas que morreram e estão sob a guarda de Deus, não podendo por isso entrar em comunicação com os vivos, a não ser por uma permissão especial e muitíssimo raramente concedida por Ele.
Ora, os espíritas querem utilizar meios puramente naturais -- como a ação de outros homens, os tais médiuns -- para obter que essas almas apareçam ou se manifestem. Há então aqui uma desproporção entre os meios empregados, meios naturais, e uma ação sobrenatural, como é a aparição ou manifestação das almas dos defuntos.
Digo que se trata de algo sobrenatural no sentido de que está acima da natureza humana fazer com que as almas dos fiéis defuntos se manifestem ou não aos vivos, o que depende exclusivamente de Deus.

       É pecado querer chamar espíritos do Além 
Conforme ensinam os moralistas, a única relação que deve haver entre as almas dos fiéis defuntos e nós é uma relação de ordem espiritual, baseada na recordação e na oração. Deus não pode consentir em atender nossos caprichos, curiosidades doentias e fantasias; não pode, portanto, permitir que as almas, que estão submetidas só a Ele, se manifestem quando chamadas por nós, para satisfazer nossa presunção de penetrar nos mistérios do Além. Seria contra a sabedoria, contra a misericórdia e contra a arquitetônica Providência de Deus. Por isso, dizem os mesmos moralistas, se é verdade que às vezes quando alguém interroga as almas do outro mundo recebe resposta, tais respostas não podem provir senão do Maligno.
Ou então provir de alguma fraude, porque muitas vezes nessas sessões espíritas se usa de trapaça para enganar a boa fé alheia.
Mas, nós não devemos levar tudo em conta de mero engano habilidoso ou trapaça, porque, quando Deus permite, o demônio pode imitar a voz dos falecidos, e até aparecer com o aspecto da pessoa evocada, provocar ruídos, fazer surgir luzes, realizar "cirurgias", curas e até falsos milagres. Mas, quando tais coisas acontecem e Deus as permite, é para punir a ignorância culposa, a presunção ou a falta de seriedade de maus católicos.
A Igreja sempre repetiu que é pecado de heresia, isto é, um pecado contra a Fé, querer aplicar meios puramente naturais com o fim de obter efeitos que estão acima da natureza humana. Portanto, a pretensão dos espíritas de querer chamar ou evocar espíritos do Além, não só é impossível como também herética. Essa superstição é condenada não apenas como ilícita ou contrária à moral cristã, mas também como herética e contrária à fé. Espiritismo e Catolicismo são palavras irreconciliáveis!
Por que então permite Deus que o demônio provoque assim essas manifestações que enganam as pessoas?
Quem ama o perigo, nele perecerá, dizem as Sagradas Escrituras.
Uma pessoa que vai a uma sessão espírita, salvo casos muito raros de uma ignorância total, já está cometendo um pecado, ao menos de imprudência, colocando-se assim sob a influência do demônio. Então, é ela mesma que vai atrás da tentação.

       Centro espírita: porta do inferno
O espiritismo cerca-se de um clima de mistério malsão, nervoso, excitado, que é muito favorável à atuação dos maus espíritos. Pode-se então dizer que, assim como a Igreja Católica é a Casa do Senhor, a Porta do Céu, um terreiro de umbanda, um centro espírita, é uma espécie de casa de Satanás e porta do Inferno.
Portanto, não há dúvida de que as práticas supersticiosas espíritas colocam o homem sob a influência do demônio e podem levar até mesmo à possessão. Pois quando alguém colabora com o Maligno, este adquire um poder especial sobre essa pessoa. Sobretudo os médiuns espíritas ficam mais expostos a tal ação terrível do demônio.
Por isso o próprio Deus, já no Antigo Testamento, condenou qualquer tentativa de entrar em relação com os mortos, por meio de pedidos para que se manifestassem, aparecendo ou respondendo perguntas, etc.
Dessa forma, podemos ler no Deuteronômio: "Não se ache entre vós .... quem consulte pitonisas ou adivinhos, ou indague dos mortos a verdade. Porque o Senhor abomina todas estas coisas e por tais maldades exterminará estes povos à tua entrada" (Deut. 18 , 10-12).
Tudo isto mostra o perigo extremo em que se colocam aqueles que recorrem a práticas espíritas. Deixam de ser católicos e, aos olhos de Deus, tornam-se abomináveis... Que Nossa Senhora Rainha dos Anjos nos proteja contra tais horrores e nos livre de tamanha desgraça.
Cônego José Luiz Villac

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